25.07.23 | Jorge Almeida
Normalmente não vejo televisão, fica desligada até que alguém em casa a ligue.
Não tenho nada contra ela, nem contra quem a vê, mas simplesmente não me interessa, nem tenho o hábito.
Acho que há coisas mais interessantes e úteis para fazer.
Mas às vezes penso que se tivesse esse hábito, talvez não tivesse tantos momentos de tédio.
A verdade é que a televisão é o passatempo preferido dos portugeses.
Por vezes, até será uma forma agradável de passar o tempo, mas é uma forma passiva e embrutecedora. Prefiro ficar sentado no sofá a refletir.
É o meu passatempo preferido.
25.07.23 | Jorge Almeida
Há momentos que parece que a vida não anda. Fica-se num impasse.
Não acontece nada. Nada se decide, nem se resolve.
Está-se sem estar. E espera-se.
Como se a vida fizesse uma pausa. Um interregno.
Até que a vida nos põe a caminho e nos encontramos de novo no rumo.
25.07.23 | Jorge Almeida
Não devíamos ter expetativas.
A vida acontece como tem que acontecer. E está bem.
E acontece sempre como é melhor para nós.
Basta estarmos disponíveis para o que tiver que ser. E não forçar.
Viver apenas com a expetativa de que o que acontece é o que tem que acontecer. E aceitar.
25.07.23 | Jorge Almeida
Nada acontece por acaso. Tudo tem uma razão para acontecer.
Podemos não saber, normalmente não sabemos. A nossa inteligência é muito limitada.
Devemos é ser expetantes e confiantes. Pensar o melhor. Ter uma atitude positiva.
25.07.23 | Jorge Almeida
A realidade é o que é e não tem que ser de outra maneira, muito menos o que pensamos.
Porque se a realidade fosse o que pensamos, então já não seria realidade mas o que pensamos.
E o que pensamos é a nossa realidade, uma realidade subjetiva, mas não a realidade.
Porque a realidade é o que é sem pensarmos nela.
25.07.23 | Jorge Almeida
Estou de férias e penso naqueles que também estão em gozo de férias.
As pessoas normalmente fazem grandes planos para as férias. Se possível para goza-las longe de casa.
As férias servem para as pessoas descansar e fugir da rotina. Mas não para fugirem de si. Assim devia ser.
Mas, normalmente, as pessoas procuram desesperadamente formas de fugirem ao contacto consigo mesmas.
Quando as férias deviam ser um tempo privilegiado para estarem consigo e se auto conhecerem.