Temos visto na televisão as vitórias que os atletas portugueses têm conseguido na Alemanha.
Penso como será indiscritivel a alegria que será obter uma medalha numa competição de alto nível, com representantes de várias países.
Concerteza que um triunfo destes só é conseguido com muita vontade, esforço e determinação, que só os melhores possuem.
Independentemente das condições de preparação e do tempo dedicado, é de realçar as qualidades físicas e psicológicas, e a vontade de vencer dos atletas que alcançam o topo na sua disciplina.
Portugal deve reconhecer o trabalho e dedicação dos seus atletas, e homenagea-los pelo exemplo que constituem.
Costumo pensar que, de um modo geral, as pessoas estão contentes e felizes, e não têm muitas razões para se preocupar.
Devia ser assim, mas é uma ilusão pensar deste modo.
Concerteza que é uma crença em que acredito, mas que deverá ser combatida.
Todos temos problemas, e quando não os temos, inventamo-los.
A vida não é um mar de rosas e viver, por si mesmo, é encontrar as forças necessárias para ultrapassar os problemas.
A verdade é que há problemas e problemas
Nos tempos atuais, de crise económica e social, os problemas que existem, cada vez mais têm a ver com a gestão do dia a dia e com as dificuldades de ter uma vida minimamente digna.
A falta de problemas a que me referi no início deste post que, supostamente, leva as pessoas a viver felizes e contentes, tem a ver com a ausência de angustias que a inquirição permanente das grandes questões e dúvidas sobre a existência humana costuma provocar.
Como já disse, este blog, inicialmente criado no Blogspot, surgiu como proposta que apresentei no âmbito da ação de preparação para a reforma que frequentei durante alguns meses.
Para além de ser um meio para expor as minhas ideias e reflexões, é uma forma de ocupar o meu tempo de um modo útil, objetivando as reflexões a que as introspecções que faço me conduzem.
Na verdade, sou uma pessoa introspectiva a maior parte do tempo, e refletir sobre a vida, o que acontece, e o que sinto é, para mim, a maior fonte de realização.
Aliar isso ao gosto de escrever e partilhar é a forma de me cumprir como indivíduo e cidadão.
Isto exige de mim um compromisso permanente que me impõe a necessidade de escrever que nem sempre é possível de realizar, o que gera em mim uma frustração que tenho que gerir.