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A cor azul dos miosótis

Somos mais produto do meio que nos constrói ou da imaginação que nos concebe?

Sobre um comentário a propósito de um post que publiquei

23.09.23 | Jorge Almeida

Mesmo nas redes sociais se lê poesia, textos de variados temas e assim se compõe o nosso conhecimento, acrescenta, enriquece. A leitura de um livro pode ser mais valorizada, mas há textos que nos elevam, nos levam a aprofundar, a investigar. Insiste Jorge

Obrigado Eduarda!

Recebi a mensagem em cima reproduzida, na sequência do meu post sobre a minha preocupação relativamente à falta de entusiasmo que cada vez mais revelo pela leitura, nomeadamente de livros.

As redes sociais serão, concerteza, uma razão, mas não a única. Gostaria de dizer que tenho aprendido muito nas redes sociais.

Ao contrário do que muitos dizem, as redes sociais são uma fonte importante de conhecimento.

O problema das redes sociais é que contêm muita e diversa informação que nos afastam de uma leitura mais demorada e profunda, como os livros nos proporcionam.

Mas, como disse, mesmo a minha leitura nas redes sociais já não é como antes. Haverá também uma saturação.

O problema que sinto, parece-me, é que a leitura exige um tempo de recolhimento e concentração que não deixa espaço para mais nada.

Ora, como gosto de refletir, um horizonte aberto e disponível, com a mente a divagar, é o espaço onde me sinto melhor.

A minha preocupação com o desapego da leitura

23.09.23 | Jorge Almeida

Estou preocupado!

Já há muito tempo que não leio um livro.

Nunca fui um grande leitor, mas sempre tive a paixão da leitura.

Lembro-me de quando era mais jovem devorar jornais e revistas. E ler livros, embora com pouca regularidade.

Agora nem os jornais me demoro na leitura, embora goste de os ver.

E acho a leitura um dos passatempos que mais contribuem para o nosso desenvolvimento.

Isto deixa-me preocupado.

E acho que será um sinal dos tempos.

O hábito da frequência das redes sociais é  uma explicação. Mas não será só isso.

É que mesmo a frequência das redes sociais já não me desperta muito interesse, e o tempo passado nelas também já não é o mesmo..

Penso que a razão poderá ter a ver com o meu desapego das coisas da realidade que trazem volume ao ego.