Tive agora a oportunidade de ver através do Twitter as declarações de António Costa aos jornalistas após a reunião de transição de pasta realizada na Sede Nacional do Partido Socialista.
Fiquei satisfeito com a vitória de Pedro Nuno Santos para a liderança do Partido Socialista.
Foi a vitória de uma vontade e de um sonho há muito acalentados.
Independentemente do sucesso ou insucesso de um Governo liderado por Pedro Nuno Santos, é auspicioso que a sua liderança seja o culminar de um sonho que o conduziu até aqui .
Li há pouco que o Threads, aplicação do Meta, dona do Facebook, para fazer face ao X (anteriormente designado Twitter), vai ser lançado hoje na Europa.
Desde que foi lançado no resto do mundo, que aguardo com expetativa o seu lançamento aqui.
Apesar de já ser utilizador do Twitter, o Threads terá outra mais valia por ser integrado no Instagram.
Com a quantidade de utilizadores que já seguimos no Instagram, vai ser interessante poder trocar mensagens com a nova aplicação.
Mas é mais forte do que eu, todos os anos se repete.
A correria aos supermecados, comércios, lojas, feiras de natal, recolhas de alimentos para os sem abrigo e/ou para os mais necessitados (qual critério, qual escolha).
Fazem-se majestosos postais de natal, serapintados com gracisoas frases coloridas.
Combinam-se almoços, jantares de convivio, que depois se arquivam durrante os 364 dias.
Elaboram-se mensgens de boas festas e enviam-se, mesmo a quem durante um ano, nunca se fala, nunca se liga, nunca se pergunta se está bem.
O politicamente correcto e cordial vem á superficie nesta quadra, perdoa-se, finge-se empatias com estes ou aqueles, que depois não gostamos, não toleramos, nao suportamos.
Tudo é brilhante, iluminado, qual arco íris, acompanhado por melodias que tocam o coração, e ajudam a mascarar sentimentos e ações, que durante o resto do ano se catapulam, sobre a forma de armas, de insultos, de faltas de respeito e ( educação - qual escola ensina!!!!) de injustiça na justica, de fome, de desigualdade social nas necessidades mais básicas e elementares de uma sociedade que se diz ser livre e democrática.
Vira, a pagina do calendário, termina a nossa atuação no palco da vida. Novo recomeço, tudo volta á normalidade, ninguém tem mais de suprtar ninguém, de fazer de conta, de ser o que verdadeiramente não é.
Retomam-se os lugares nos onze meses seguintes, ninguem fala da palava natal, nem do seu simbolismo. Esquecem-se as promessas, os pedidos, a atenção, o fazer diferente, os votos endreçados, mesmo que gravados de alguma forma, são apagados.
Tão mais simples, cada dia tens alguém a quem podes desejar bom natal, seja qual for o dia.
Semeemos o espirito de forma genuina sempre, e percebendo que no lugar de qualquer pessoa, seja qual for a sua condição, estrato social, sexo, côr, religião, pode estar cada um de nós.
Faz amanhã um mês que caí e fiquei bastante aleijado.
Este facto levou-me a ter que viver com o braço direito imobilizado, apenas utilizando o membro esquerdo para a gestão dos movimentos do quotidiano.
Está situação tem-me proporcionado um tempo de profunda reflexão sobre o ato de existir e o modo de ser.
Raramente nos questionarmos sobre os milhares de milhares de instrumentos e funções com que a natureza ou Deus nos contemplou para que a existência seja possível.
E como basta a falência de uma peça ou função para que o edifício humano se desmorone, e a existência perca o sentido.
Felizmente temos a fé para acreditarmos nos planos de Deus.
O telemóvel acorda-te pele manhã para te fazer correr até apanhares o transporte, ou a tua viatura até ao teu destino diário.
O telemovel diz-te que são horas de almoçar, registas a saída do teu local de trabalho ou estudo.
São horas de regressar pós almoço.
O computador bloqueia, a aplicação A,B, Y está em baixo. Desesperas com tantas coisa para fazer e sem conseguires terminar.
O telemóvel teima em avisar-te que estás quase de saída, ao final da tarde, esperam-te longas filas de transito, paragens repletas, á espera de tansportes públicos a transbordar de passageiros, mais um que não pára, ou abre-se a porta de outro, onde quase não consegues colocar os pés.
Mais um, e outro mais.
O telemóvel contiua a perseguir-te, para te lembrar que já está quase no final do dia, e tanto por fazer, tão pouco feito.
Pensas no que vais fazer para o jantar, na consulta a que ainda tens que ir, mesmo chegando atrasad@, na atividade do filho que já terminou, e tu ainda longe para chegar.
Completamente esgotd@, com a sensação de que nada fizeste, sentes alguma angústia e impotência em acrediar que tudo fizeste.
A correria do dia a dia tira-nos o discernemento, de olharmos para dentos de nós, de escutar o nosso coração, de percebemos o que nos preenche esse vazio, cheio de stresse.
Em piloto automátco esquecemos que somos gente, que temos vontade propria, diferente das máquinas, telemóveis, transportes, tudo o que nos afasta de nós mesmos.
Temos que viver a vida, usufriur, admirar, celebrar, fazer parte dela, antes que ela faça parte só das nossas remotas lembranças, como se de um sonho se tratasse, em que teimamos não acordar.
De atestado médico por problema de saúde, hoje fui tomar café á entidade onde trabalho, e soube-me muito bem ter estado com os meus colegas.
A amizade, a simpatia e o apoio de que beneficiei, deixaram-me mais animado e reconfortado.
Tenho passado os dias em casa, sozinho, e ter saído e convivido com colegas e amigos de todos os dias, fez-me ter um vislumbre de regresso á normalidade.
Infelizmente, esse regresso definitivo só deverá acontecer no início do próximo ano.
Até lá, que todos passem os dias desta época festiva com paz e amor no coração ❤️
Finalmente realiza-se hoje o almoço-convívio dos participantes na ação G' Oldies, com a presença da estimada Dra. Inês Nascimento, dinamizadora do projeto, que muito nos honra.
Esta ação foi um projeto piloto de preparação psicológica para a reforma, com a realização de exercícios dinamizadores de uma forma de pensar mais otimista e envolvente em relação a uma vivência mais construtiva deste período do trajeto humano.
Depois de várias tentativas, só agora foi possível conciliar a disponibilidade de todos.
Infelizmente, tenho muita pena de não poder estar presente, por estar em recuperação de um problema de saúde.
Partilharei, em espírito, da alegria e entusiasmo de todos, pela possibilidade de relembrar e reviver a cumplicidade e amizade que se geraram durante os meses em que decorreu a ação.
A Emília, colaboradora deste blog, teve a ideia de se elaborar um texto para apresentar à Dra. Inês Nascimento, ao que sugeri que seria interessante ter a colaboração de todos, sendo depois partilhado através do blog.
Para não desvirtualizar o conteúdo das mensagens, deixo aqui, em discurso direto, os contributos que me chegaram:
Emília Baldaia:
Agradeço, em meu nome pessoal e a cada um de vós a oportunidade que me deram de vos conhecer um pouco melhor.
Na pessoa da Dra Inês Nascimento, que não só contribuiu para este grupo fantástico, como nos forneceu ferramentas indispensáveis ao nosso futuro, na qualidade de aposentados.
Foram momentos muito intensos, de partilha e cumplicidade, que nos obrigou a sair da nossa zona de conforto e a resgatar dentro de nós o melhor e o mais profundamente escondido
Fez-me redescobrir os meus gostos, nomeadamente, o acordar para a escrita, que havia em mim muito profunda, mas de certa forma algo envergonhada.
Hoje escrevo de e para mim, sendo que sei que muitas pessoas ao lerem, se revêem no que escrevo, de uma forma genuína e espontânea.
Muita grata a tod@s e a cada um de vocês, com a especificidade de cada um.
Carlos Sameiro:
Não podemos esquecer os momentos quando estamos junto de pessoas boas, isso traz-nos boas recordações.
António Alberto:
.......Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar, ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar- se, saber e ignorar, despertar na obscuridade, falar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar sem saber porquênem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza o abrace, ouvir e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e contra si mesmo, deixar fazer e sobretudo, olhar o Céu.......
Fátima Silva:
"Estar de bem com a vida, é a melhor forma de viver"
Maria Eduarda:
Planear a reforma, a poucos anos dessa passagem, foi um desafio, um estímulo para investir em atividades que promovam o bem estar, a realização pessoal e a qualidade de vida.
Ida Bessa:
“Todas as estações da nossa vida têm momentos de muita luminosidade e outros mais sombrios, o importante é saber aceitá-los e vivê-los”
“Nunca desistir de viver”
“Viver segundo as nossas escolhas”
“Viver e experienciar as coisas boas da vida”
“Seguir sempre em frente, valorizando toda as experiências que a vida nos dá”
“O ótimo é inimigo do bom. Arriscar”
“É muito importante o autoconhecimento na nossa vida”