A pressa dos tempos modernos
Vives a correr o termpo todo.
O telemóvel acorda-te pele manhã para te fazer correr até apanhares o transporte, ou a tua viatura até ao teu destino diário.
O telemovel diz-te que são horas de almoçar, registas a saída do teu local de trabalho ou estudo.
São horas de regressar pós almoço.
O computador bloqueia, a aplicação A,B, Y está em baixo. Desesperas com tantas coisa para fazer e sem conseguires terminar.
O telemóvel teima em avisar-te que estás quase de saída, ao final da tarde, esperam-te longas filas de transito, paragens repletas, á espera de tansportes públicos a transbordar de passageiros, mais um que não pára, ou abre-se a porta de outro, onde quase não consegues colocar os pés.
Mais um, e outro mais.
O telemóvel contiua a perseguir-te, para te lembrar que já está quase no final do dia, e tanto por fazer, tão pouco feito.
Pensas no que vais fazer para o jantar, na consulta a que ainda tens que ir, mesmo chegando atrasad@, na atividade do filho que já terminou, e tu ainda longe para chegar.
Completamente esgotd@, com a sensação de que nada fizeste, sentes alguma angústia e impotência em acrediar que tudo fizeste.
A correria do dia a dia tira-nos o discernemento, de olharmos para dentos de nós, de escutar o nosso coração, de percebemos o que nos preenche esse vazio, cheio de stresse.
Em piloto automátco esquecemos que somos gente, que temos vontade propria, diferente das máquinas, telemóveis, transportes, tudo o que nos afasta de nós mesmos.
Temos que viver a vida, usufriur, admirar, celebrar, fazer parte dela, antes que ela faça parte só das nossas remotas lembranças, como se de um sonho se tratasse, em que teimamos não acordar.