Superação
23.06.23 | EMILIA BALDAIA
Havia prometido a mim mesma que um dia o faria. Chegou a estar agendado,
Teve de ser adiado.
A força, a fé, o foco, desencadearam em mim uma força maior interior, que nada faria reverter.
Eu sabia que queria, que podia, que merecia e que conseguia.
Tudo se conjugou para fazer acontecer.
Noites a caminhar, dores físicas jamais sentidas.
Nunca pensei em desistir, porque o meu coração sussurrava ao meu ouvido; tu
consegues, tens vontade própria, queres sentir e viver, emoções que nunca experienciaste.
Fui assistindo a lições de amor gratuito, superação, altruísmo, de
interajuda mesmo com desconhecidos.
O meu coração agigantava-se a cada passo, a cada km percorrido. Sentia-me.
Quando a dor física se confunde com a privação de sono, te questionas; o
que poderá compensar todo este sacrifício? de dor? só a certeza de que superas este
desafio?
Ao pisar aquele chão de plumas, ao ver rostos e mais rostos cobertos de
lagrimas límpidas e brilhantes, só olho para o céu, como forma de agradecimento, sem
dor, com o corpo leve e fortalecido.
Um grupo de peregrinos, ao meu lado, lançou um conjunto de aviões de papel,
de vários tamanhos, cada um transportava uma frase escolhida por cada
elemento: gratidão, humanidade, aceitar, amar, receber, dar, paz, igualdade, paixão,
luz, ….
Não consegui ler todas, eram muitas e como seguiam em diversas direções, só
me foquei nas que iam subindo em direção ao céu, de repente um pouco mais acima
surge um terço enorme feito de balões brancos e azuis, um terço desenhado
no céu mais lindo e azul que alguma vez tinha observado, e o último avião de papel
que consegui observar seguiu em sua direção com a palavra; Verdade.
Teve de ser adiado.
A força, a fé, o foco, desencadearam em mim uma força maior interior, que nada faria reverter.
Eu sabia que queria, que podia, que merecia e que conseguia.
Tudo se conjugou para fazer acontecer.
Noites a caminhar, dores físicas jamais sentidas.
Nunca pensei em desistir, porque o meu coração sussurrava ao meu ouvido; tu
consegues, tens vontade própria, queres sentir e viver, emoções que nunca experienciaste.
Fui assistindo a lições de amor gratuito, superação, altruísmo, de
interajuda mesmo com desconhecidos.
O meu coração agigantava-se a cada passo, a cada km percorrido. Sentia-me.
Quando a dor física se confunde com a privação de sono, te questionas; o
que poderá compensar todo este sacrifício? de dor? só a certeza de que superas este
desafio?
Ao pisar aquele chão de plumas, ao ver rostos e mais rostos cobertos de
lagrimas límpidas e brilhantes, só olho para o céu, como forma de agradecimento, sem
dor, com o corpo leve e fortalecido.
Um grupo de peregrinos, ao meu lado, lançou um conjunto de aviões de papel,
de vários tamanhos, cada um transportava uma frase escolhida por cada
elemento: gratidão, humanidade, aceitar, amar, receber, dar, paz, igualdade, paixão,
luz, ….
Não consegui ler todas, eram muitas e como seguiam em diversas direções, só
me foquei nas que iam subindo em direção ao céu, de repente um pouco mais acima
surge um terço enorme feito de balões brancos e azuis, um terço desenhado
no céu mais lindo e azul que alguma vez tinha observado, e o último avião de papel
que consegui observar seguiu em sua direção com a palavra; Verdade.
Tão feliz por perceber que afinal o mundo não está assim tão despido, tão cruelmente desumano.