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A cor azul dos miosótis

Somos mais produto do meio que nos constrói ou da imaginação que nos concebe?

Tudo faz sentido

10.04.24 | EMILIA BALDAIA

Quando olhas para tráz e queres seguir o caminho, mais a mochila que carregas do passado.

Essa mochila contém tudo o que precisas para seguir em frente, e deixar o que está a mais ou já não te serve neste momento.

Para chegares até aqui, perdeste, choraste, caiste, ergueste-te, sorriste, subiste, cresceste. Foste acrescentado ferramentas, que guardas na mochila, e outras, que foste distribuindo, perdendo, deixando. Por momentos, não sabias utilizá-las, por outros não as tinhas, mas seguias, seguias.

Hoje percebes, porque teve que ser assim, tiveste que fazer aquele percurso e não outro, perdeste pessoas, ganhaste outras, tiveste vitórias e a seguir derrotas, dúvidas, muitas incertezas, mas sempre o foco, de seguir em frente.

Houe alturas que te propusestes mudar o mundo, conciências, atitudes, pessoas, e acrediatavas cegamente que o conseguias.

Agor sabes que não é assim, não podes mudar nada nem ninguem, mas tens a certeza, com o peso da mochila que carregas, que tu mudaste, ontem eras uma, hoje outra pessoa, com certezas, dúvidas, respostas  a questões de ontem.

Afinal tudo faz sentido, quando olhas para tráz, e entendes porque estás aqui, neste lugar, o que te inquietava, hoje sossega-te as dúvidas, hoje são certezas, os erros converteram-se em lições de, e, para a vida, o coração serenou e fez as pazes com a razão.

Tudo faz sentido, quando o saldo do que aprendes é maior do que a soma das derrotas.